O presidente eleito, polémico como sempre, quer cobrar a “estadia” nas prisões! Uma das primeiras medidas que Bolsonaro pretende fazer é um teste de privatização com os presídios brasileiros. A ideia já funciona em muitas cadeias no estrangeiro, em que colocam o preso a trabalhar para que não seja apenas mais um fardo para quem paga impostos. Todos os presidiários aptos a exercerem actividades laborais, exercem funções para ajudar a pagar os custos com eles mesmos na cadeia.
Em troca do trabalho, cada cadeia tem um sistema diferente. Os presos podem trocar o trabalho por comida (além da tradicional servida diariamente), produtos de higiene pessoal, cigarros, etc. É até possível guardar quantias para quando deixar a prisão, facilitando a volta ao mercado de trabalho.
Em troca do trabalho, cada cadeia tem um sistema diferente. Os presos podem trocar o trabalho por comida (além da tradicional servida diariamente), produtos de higiene pessoal, cigarros, etc. É até possível guardar quantias para quando deixar a prisão, facilitando a volta ao mercado de trabalho.
Na China por exemplo essa medida está a fazer sucesso. É claro que o trabalho dos presos recebe um pagamento menor que os dos demais chineses, mas também trabalham menos horas… já que por lá uma pessoa normal, em liberdade, trabalha em média 12 horas por dia. Há muitos casos de chineses que morrem de tanto trabalhar em fábricas.
Tanto trabalho é explicado porque a China é muito populosa, com 1,3 bilião de habitantes, o que faz a concorrência por trabalho ser maior, a comida ser mais escassa e cara…
Bolsonaro tem também na sua agenda outros modelos de privatização que deram certo no mundo, inclusive, alguns polémicos, como a de hospitais. É uma forma do governo gastar o mesmo e oferecer um serviço melhor à população, pois teria meios de cobrança. Hoje a auto-fiscalização acaba não funcionando na prática e até os melhores hospitais federais são recheados de problemas.
O mesmo sistema de gestão das cadeias já está a ser proposta também nalguns países europeus, como é o caso da Holanda. O que pensa desta medida?
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