Como vender praticamente qualquer coisa? Se você chegou até esse artigo, provavelmente gostou do título; e, se gostou do título, isso é sinal de que você se encaixa em um desses dois grupos:
1, Você é o tipo de pessoa que gosta de vender. Se sente confortável com isso e está sempre à procura de novas técnicas e práticas sobre o assunto, afinal de contas, acredita ser um bom vendedor.
1, Você é o tipo de pessoa que gosta de vender. Se sente confortável com isso e está sempre à procura de novas técnicas e práticas sobre o assunto, afinal de contas, acredita ser um bom vendedor.
2. Você (definitivamente!) não se sente confortável quando o assunto é a hora de vender.
Geralmente as pessoas se dividem nesses dois grupos, quando começamos a falar sobre vendas. Quase não existe um meio do caminho: “Ah, tudo bem. Eu sou indiferente a essa questão”.
Não! Geralmente ou você gosta de vender e se acha bom nisso, ou você morre de medo quando chega essa hora.
Profissionais criativos (freelancers ou contratados) tendem a se sentir mais desconfortáveis quando o assunto é vender; eles encontram mais dificuldade de falar sobre dinheiro e acabam se sentindo mal até mesmo para colocarem um valor ao seu produto, negócio ou serviço. Acabam (erradamente) tomando aquele decisão que mata qualquer fluxo de caixa: perguntando a o cliente o quanto ele quer pagar.
Ei! Se você deixar o cliente escolher o quanto ele quer pagar, acabará perdendo todas as negociações. O cliente sempre irá querer pagar o mínimo possível! Se ele não perceber que você engoliu seco e se sentiu quase ultrajado com o valor, ele tentará barganhar mais e mais.
Aqui vão quatro lições para você vender praticamente qualquer coisa:
1. Fale menos e ouça mais.
Você não está se ajudando quando está com a boca aberta. Feche um pouco essa matraca e perceba como as coisas ficam mais fáceis. Geralmente, quando estamos desconfortáveis com uma ação, tendemos a falar sem parar. Ajuda a aliviar a pressão e é um reflexo natural da ansiedade, mas acaba quase sempre atrapalhando.
Deixar o seu cliente falar te ajuda de várias formas, principalmente te dando informações cruciais, que você não obteria com uma pergunta direta (ou falando como um papagaio).
Dificilmente o seu prospecto será 100% honesto ao dizer quanto tem de verba. Muitas vezes nem é elegante já fazer essa pergunta de cara; dá a entender que você quer saber “qual é o valor máximo que eu posso cobrar pelo serviço; e é isso que eu vou fazer!”. Mas, sabendo ouvir, você será capaz de descobrir o tamanho da sua empresa, quantos funcionários, quais foram os valores utilizados nas últimas campanhas ou o quanto ele gastou com um produto simular nos últimos anos.
Tudo isso te ajuda a ter uma estimativa de verba muito mais sólido do que se você perguntasse: “Mas, me diga: está pensando em gastar quanto?”.
2. Siga esses três mantras AGORA!
Não fale sobre você mesmo.
Não fale sobre o seu produto.
Não fale sobre o seu serviço.
Estamos entendidos? O centro dessa conversa é o prospecto. Você precisa conhecer a história dele, seus problemas, dificuldades, o que ele está passando, que tipo de solução está procurando…você precisa saber o máximo de informações a respeito da sua atual condição antes de começar sobre o quanto o seu produto pode ajudá-lo.
E por que?
Porque, ao final das contas, você nem sabe mesmo como (e quanto!) poderá ajudá-lo! Um dos maiores erros de quem ainda não possui muita experiência sobre vendas é achar que já possui todas as respostas nos primeiros cinco minutos de conversa. E o que é que acaba acontecendo? Você oferece o seu produto da maneira com que você ACHA que o cliente quer e não da maneira com que ele gostaria de ter sido abordado.
Uma das coisas mais difíceis, quando nós estamos em um processo de oferta, é reconstruir a primeira impressão. Ela conta muito mais do que você imagina.
O melhor tiro que você tem é o primeiro. Use-o bem e no momento certo.
3. Não se comporte como um vendedor.
não seja um vendedor
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