Dos mais de 300 alfarrábios e vendedores ambulantes de livros velhos que existiam espalhados pelos 102 municípios restam menos de 50. A maioria está estabelecida em Maceió. Trinta deles na Rua Barão de Atalaia, no centro da cidade e 18 tem bancas no paredão da Assembleia Legislativa. Os sebistas escaparam da falência ao aderirem à modernidade da estante virtual e redes sociais.
O negócio de vender livros raros pela estante virtual cresceu tanto que já vendeu mais de 21 milhões (21.274.159) de títulos no Brasil. Hoje, 2.581 sebistas colocam à disposição dos internautas 17.661.200 de títulos.
O maior sebo de Alagoas tem 300 mil livros, entre eles joias da literatura dos séculos XVIII e XIX que fora do sebo custam mais de R$ 3 mil, e na compra física sai por vinte reais.
Os alfarrábios escaparam da falência com a ajuda das redes sociais. Mas, os sebistas ainda encontram dificuldades para pagar o aluguel da loja onde mantém milhares livros, gibis, livretos de cordel, fitas cassetes, CDS, DVDs, discos de vinil e outras mídias.
Os sebos atraem turistas, colecionadores, pesquisadores do país e, mesmo assim, não têm apoio de órgãos oficiais de cultura. O setor cobra apoio e quer ser incluído nos roteiros dos turistas quem aparecem aqui para as férias de fim de ano.
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Entrevista com o maior sebista de Alagoas, Romildo Silva
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