A procuradora federal dos Direitos do Cidadão Deborah Duprat participou de um debate na TV Câmara com os deputados Glauber Braga (PSOL/RJ), Marcos Rogério (DEM/RO) e Miguel Nagib, advogado e criador do movimento Escola sem Partido. Em meio aos argumentos, ela fez uma declaração surpreendente, que teve grande repercussão nas redes sociais.Duprat mostrou a verdadeira face da doutrinação ao afirmar que o filho não pertence à família. Isso é especialmente relevante por que esta semana foi aberta a comissão para discutir no plenário o PL 7180/14, projeto de lei apelidado de “Escola sem Partido”.
No entendimento da procuradora, existe uma “percepção equivocada de que a criança pertence à família, que a família tem um poder absoluto sobre a criança. Não é verdade”. Insistiu ainda que o que os pais ensinam em casa não poderia “prevalecer” sobre o que é apresentado em sala de aula.
Seu discurso revela pesados tons marxistas, apelando para uma leitura parcial da Constituição e citando questões debatidas em outros contextos na Europa, tentou arguir em favor de um controle da sociedade sobre o que as crianças aprendem nas escolas.
Ao defender sua postura, que embasa a proposta a lei, Nagib replicou, afirmando que a procuradora defende “que o professor poderá transmitir aos filhos dos outros as suas próprias convicções religiosas e morais… Evidentemente, isso é um absurdo, isso é um despropósito. Nenhum país do mundo, a não ser talvez a Coreia do Norte, adote esse sistema que está sendo proposto pela procuradora”.
Apresentando diversos argumentos, o advogado mostrou que, entre outras coisas, as doutrinações nas escolas são usadas para atacar a religião e a moral. Para comprovar isso, citou no ar uma “nota técnica” emitida por Deborah Duprat, onde ele assevera que: “A escola é o lugar estratégico para o fim das ideologias religiosas, que apresentam o mundo como a criação dos deuses”
Ao rebater a fala do deputado Glauber, Najib lembrou que o PSOL é um dos partidos que mais se beneficia da doutrinação nas escolas. O advogado ressaltou que é “Explicitar os limites éticos e jurídicos da atividade dos professores”, para que os professores militantes não consigam influenciar toda uma geração.
A “Escola sem Partido” é uma tentativa de impedir que os professores usem o ambiente escolar para doutrinar os alunos, impondo suas convicções pessoais referentes a política, religião e sexualidade, por exemplo.
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